Por que homens e mulheres gostam de sexo oral? Uma análise psicológica e psicanalítica

Por que homens e mulheres gostam de sexo oral? Uma análise psicológica e psicanalítica

O sexo oral é uma das práticas sexuais mais apreciadas por homens e mulheres. Mas por que essa forma de intimidade gera tanto prazer? A resposta está na interseção entre psicologia, psicanálise e biologia. Do ponto de vista psicológico, o sexo oral ativa várias áreas do prazer no cérebro, especialmente ligadas ao sistema de recompensa. Estudos de neurociência indicam que a estimulação oral das zonas erógenas libera dopamina e oxitocina, hormônios associados ao prazer e à conexão emocional.

Para muitas pessoas, o sexo oral é um ato de entrega e cumplicidade. Segundo a psicóloga americana Shannon Chavez, essa prática reforça laços afetivos e pode aumentar a intimidade entre os parceiros. Sigmund Freud, pai da psicanálise, argumentava que a boca é uma das primeiras zonas de prazer exploradas pelo ser humano, o que ele chamou de “fase oral” do desenvolvimento psicossexual. Essa associação entre boca e prazer pode se perpetuar na vida adulta, tornando o sexo oral uma experiência altamente prazerosa.

Outro ponto relevante é a questão do poder e da submissão, que podem estar presentes no erotismo da prática. A psicanalista Françoise Dolto apontava que a oralidade também está ligada à comunicação e à expressão do desejo, tornando o ato algo mais profundo do que apenas uma experiência física. Culturalmente, o sexo oral tem diferentes interpretações ao longo da história. Em algumas civilizações antigas, ele era um rito de fertilidade, enquanto em outras foi visto como tabu. Hoje, a prática é amplamente aceita e considerada normal em relações sexuais.

No campo biológico, a estimulação oral dos órgãos genitais é altamente eficaz para excitar e preparar o corpo para o clímax. Estudos sugerem que tanto homens quanto mulheres experimentam maior satisfação sexual quando o sexo oral faz parte das prévias. O prazer do sexo oral vai além da questão física. Ele envolve aspectos psicológicos, emocionais e até inconscientes que reforçam a conexão entre os parceiros. Seja pelo prazer sensorial, pela troca de intimidade ou pelos aspectos inconscientes que despertam o desejo, essa prática continua sendo uma das formas mais apreciadas de exploração sexual.

Por: Baixa Grande Na Tela

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